Um pavão firmemente estruturado e seguro além de suas características comuns de exuberancia etc.
Amei!
Fui buscar mais informações sobre este simbolismo e encontrei coisas bem interessantes, a começar por esta explicação tirada do conhecimento do Xamanismo:
Pavão
É a medicina da proteção psíquica. Para coragem, sensualidade, beleza, exuberância. Para danças e peças teatrais e movermos nosso corpo com sensualidade e suavidade, danças cerimoniais. Para celebrar a vida. Ajuda proporcionando serenidade, paz mental, relaxamento, auto-expressão, dignidade.
Então encontrei este grande texto, curti muito e farei o pos´sivel pra incorporar a mensagem!
Viva o pavão!
A ave do Paraíso, o "animal de cem olhos", símbolo da visão de Deus pela
alma. Não é só pela impressionante harmonia de suas formas e pela exuberância de
suas cores que o pavão é um animal constantemente associado à beleza e à
perfeição. É também por seu comportamento altivo e majestoso que o animal
conquistou este posto. Mas, além disso, o pavão guarda outros símbolos mais
profundos consigo. Antigamente acreditava-se que esta ave (que se alimenta de
vermes, insetos, sementes e frutos) seria imune a plantas e animais venenosos,
sendo capaz de transformar as toxinas que ingere nas cores radiantes de suas
penas. (Uau!)
Na Índia, o pavão já foi considerado um animal sagrado. Quem matasse um
deles seria condenado à morte. Hoje esse costume não existe mais, porém dezenas
de pavões andam livremente por certos templos hindus e são alimentados pelos
sacerdotes. No budismo tibetano, o pavão simboliza o bodisatva, aquele que
transcende os venenos emocionais como a raiva, o ciúme, a inveja e é capaz de
viver entre as "pessoas comuns", ajudando-as a alcançar a iluminação, sem se
deixar contaminar pelo mundo. (lindo!)
Na Grécia Antiga, o pavão era um dos animais de Hera, deidade que regia o
casamento. Eles acreditavam que por essa ligação com a deusa Olímpica, seu corpo
não se corrompia após a morte. Tal crença foi inclusive adotada pelo
cristianismo até a época de Santo Agostinho.
Uma curiosidade, é que todo ano, durante o Inverno, as penas do pavão caem
para que nasçam outras novas, recuperando seu esplendor durante a primavera. Por
este motivo, a ave se tornou símbolo de renovação e mudanças favoráveis, bem
como da imortalidade e do renascimento. Os primeiros critãos adotaram o pavão
como símbolo da ressurreição e representaram-no diversas vezes bebendo do cálice
eucarístico.
Na China e no Vietnã o pavão é signo de fertilidade e prosperidade. Na
tradição sufi, ramo esotérico do islamismo, o pavão possui um importante papel
iconográfico. Os sufis contam que quando a Luz se manifestou e o Self (o Eu
Superior) viu sua imagem refletida num espelho pela primeira vez, ele viu um
pavão com sua cauda aberta. Uma bonita história que tenta traduzir a
magnificência e a pureza do Eu Superior através da figura do pavão.
Os "olhos" na cauda do pavão abrem um leque de interpretações e
significados. Ainda segundo o sufismo, eles representam as virtudes espirituais
irradiadas pelo Olho do Coração. Já a Teosofia considera o pavão como um
“Emblema da inteligência de cem olhos e, também, da Iniciação. É a ave da
Sabedoria e do Conhecimento Oculto", segundo o Glossário de Helena Blavatsky. O
"olho" da pena do pavão também é associado à glândula pineal, fazendo dela um
símbolo sagrado. Ainda hoje essas penas são usadas como talismãs e proteção
contra maus espíritos.
O Pavão e as Deusas:
Hera
De acordo com a mitologia grega, o pavão era o animal de Hera e ganhou suas
marcas em formato de olho graças a uma mulher chamada Io. Ela era sacerdotisa de
Hera, esposa de Zeus. Zeus se apaixonou por Io e a transformou em uma novilha
para protegê-la da ira e do ciúme de Hera. Hera ficou desconfiada e pediu a Zeus
que lhe desse a novilha de presente. De posse do animal, Hera incubiu Argus,
homem coberto de olhos, de vigiar Io. Zeus, então, enviou um mensageiro para
resgatar a sacerdotisa, matando Argus. Como uma homenagem a Argus, Hera colocou
seus "olhos" no pavão.
Saraswati
Saraswathi é a deusa hindu da sabedoria, da fala, da poesia, da música e
dos estudos, e é quase sempre representada ao lado de seu pavão, algumas vezes
ao lado de seu cisne. Na simbologia de Saraswathi o pavão possui,
surpreendentemente, um significado diferente de todos os outros. Com sua linda
plumagem, ele representa o mundo em toda sua glória e a ignorância (avidya)
advinda da ilusão mundana. Já o cisne, com sua capacidade de separar o leite das
águas, representa a sabedoria (viveka) e o conhecimento (vidya). O pavão sentado
perto de Saraswathi está ansiosamente esperando para servi-la como veículo. Mas,
por seu comportamento imprevisível e seu humor influenciado pelas mudanças do
tempo, Saraswathi utiliza o cisne como veículo e não o pavão. Com isso, a imagem
tenta dizer que devemos superar a ansiedade e a inconstância para utilizar bem o
conhecimento.
Bom conselho!!
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