22 de mar. de 2011

Elas garantem o melhor negócio

Apesar de ainda representarem a minoria dos cargos de alto escalão nas empresas, as mulheres, segundo pesquisa realizada pela Rizzo Franchise, são as que melhor comandam, lideram e apresentam maior retorno em franquias. A porcentagem de faturamento sofreu aumento de até 32% a mais que as lideradas por homens.
Marcus Rizzo, fundador da empresa responsável pelo estudo, relaciona este feito ao fato de que as mulheres se dedicam mais aos negócios e são mais organizadas: “Os 32% de faturamento médio acima das franquias operadas por homens são muito significativos. A principal razão desta performance se deve ao fato de que as mulheres são mais dedicadas ao negócio. Boa parte dos homens franqueados está ausente do negócio, ao contrário das mulheres”
Outra característica importante apresentada por elas, segundo observação de Marcos, é a valorização dos funcionários, haja visto que as taxas de rotatividade e absenteísmo de pessoal são as menores, o que contribui para uma melhor formação das equipes.
Atualmente no Brasil, de um total de 160.272 franqueados, existem cerca de 61 mil mulheres liderando seus próprios negócios em franquias. A maioria delas está na faixa etária entre 36 e 45 anos. Marcus Rizzo estima que a participação feminina entre o grupo de franqueados poderá superar a masculina em um período de dez anos, pois o crescimento do gênero nesse mercado sofreu aumento de 10% nos últimos anos.

Principais causas para a escolha feminina de abrir uma franquia:

38% – Maior segurança e estabilidade para competir no mercado
27% – Trabalho mais próximo da família
23% – Mais suporte e ferramentas para operação
12% – Mais apoio na localização para instalar o negócio.


Algumas empresas apostam nas lideranças femininas para manter a boa imagem e o desenvolvimento da marca e de seus serviços, como a rede de clinicas estéticas Onodera. Elas representam 99% do público atendido pela empresa, e apenas mulheres conseguem abrir uma franquia, ou no máximo um casal. A dona da rede, Lucy Onodera, afirma que uma mulher deixaria suas clientes mais a vontade no momento de consulta pela satisfação dos serviços da empresa.

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