Ontem dia 26 foi meu aniversário, o primeiro sem minha mãe que faleceu em setembro do ano passado.
Ela sempre dizia que no dia do aniversário do filho quem deveria ser cumprimentado e receber presentes era a mãe.
A mãe que é o centro dessa história: gesta, pari, cuida, educa.
Sabemos da grandeza que é gestar, tudo que comemos, bebemos, pensamos, sentimos e vibramos forma nosso bebê.
Parir, eu nasci de parto natural com parteira em hospital, era normal na época, na minha carteirinha do hospital está o nome da parteira, soube disso só depois que meu filho nasceu de um parto natural em casa.
Todas nós que parimos naturalmente sabemos a dimensão desse evento, sabemos o quanto nos doamos para que nosso filho venha ao mundo.
Cada parte desse processo é um livro a parte.
Achava que minha mãe só queria ser paparicada, só entendi depois que ganhei meu filho, ficou claro que de fato as mães que merecem os parabéns na data do nascimento do filho.
Procuro por palavras que exprimam essa imensidão que é parir um filho, vou ao âmago de meus sentimentos mas não consigo expressar, sinto mas não sei exteriorizar.
Consigo dizer que parir naturalmente, por opção principalmente, é muito intenso, extremamente íntimo e marcante, gera sentimentos grandiosos que só conheci no parto e depois com os cuidados com meu bebê, conheci extremos de mim e o que aprendi, mudei, cresci, evolui, só eu sei.
A força, a Luz da vida é Divino, sei que a frase é redundante, mas sentir isso, a Luz da vida Divina é excepcional.
Por isso, Parabéns Mãe, muito obrigada por me dar à Luz!
Nenhum comentário:
Postar um comentário