20 de mai. de 2011

Mulheres Centrais

Uma pessoa indicou, fui ver e adorei:
http://garapa.org/mulherescentrais/index.html

Depois que casei morei por 1 ano no bairro que já morávamos, depois fui pra Bela Vista, ao lado do Bexiga, morei 1 ano em um apartamento então compramos um ap bem em frente, é no mesmo prédio da primeira mulher de Mulheres Centrais.

Neste morei por 8 anos.
Bem em frente ao Hospital Pérola Byington, hospital da mulheres...
Em um ângulo de 22,5º minha visão era do hospital.
O sol via no espaço entre o préido dohospital e o prédio ao seu lado.

Vi uma cena linda ali bem nesse meionho no centro do centrão um arco-íris, demais.

Adorava a chuva quando morava ali, o fluxo de carros diminuia e por ser uma manifestação da natureza num lugar tão seco, tão urbano e frio.

Nesse tempo todo que morei lá nunca soube o nome dos vizinhos, é o tipo de lugar que a pessoa pega a escada se vê que há alguém no elevador.
A Queniana
A Brasileira Marizette




















Outra muito boa é que a São Silvestre passa na porta, é a avenida mais importante e falada na corrida, conhecida mundialmente no mundo do atletismo.
Vi bem de pertinho muitas vezes aqueles atletas incríveis, de ponta. Brasileiros e Quenianos são de fato os destaques, são seres humanos muito especiais, diferente mesmo.
Aquele corpo tão definido para aquela atividade.
Uma potência!
Meu marido disse que se fosse acompanhar um deles seu limite seria a loja de doce que ficava a 50 m do ponto de partida!...ha ha ha
Quando os primeiros atletas passavam pelo Largo São Franciso nós decíamos do prédio pra ver, é uma energia muito boa, um monte de gente na rua pra ver, todos batiam palmas, gritavam, incentivavam, nossa como gostava!

Estava perto de tudo, quer dizer, sempre tive boa disposição pra andar.
Houve um tempo em que ia para a 25 de março quase todos os dias.
Comprava coisas lá e revendia na internet, tinha coisas que embrulhava e mandava pelos correios de lá mesmo.

Meu prédio ficava a literalmente 4 minutos do metro Liberdade, adorava usar esta estação, claro que frequentei a feirinha intensivamente, comprei muito lá e principalmente comi muito.
Os restaurantes da Loberdade são demais.
Todos os anos participamos do Ano Novo Chinês, 3 de fevereior, mas comemorado no fim de semana mais próximo a esta data.
Também levava pra casa sushi, guiosa, o clássico yakissoba...
Comíamos em restaurante chinês tb, é como estar fora do Brasil mesmo.

O Bexiga repleto de tradições, a Vai Vai logo ali, todo anos estávamos lá nos ensaios.
E a festa da Quiropitta????
Valeime...ia todos os dias de festa, a tradiocional fogazza é a campeão, gosto também dos antepastos e sardella..hummmm
E vinho, vinho...naquele friozinho...ah como é bom...
E o Rancho Nordestino?
Faz 18 anos que frequento esses restaurante, o melhor lá é a manteiga de garrafa, peço qq coisa pra comer só pra colocar a manteiga...vixe

A melhor padaria do mundo está quase de frente com a câmara dos vereadores, Palma de Ouro, não deixei de ir lá, pq vc pensa que pãozinho na chapa é coisa simples, só amassar na frigideira e pronto? Então vai lá e pede um chapadinho pro Ailton, aproveita pega uma média com o Luna, tenho certeza que desistirá que qq padaria depois disso.

E o Estadão????
Caramba, era minha cozinha, trabalhava em casa e ia pra lá almoçar.
Gostava de ir de quarta por causa da feijoada, de sexta por causa do peixe, de segunda por causa do virado, qq dia por causa do frango com arroz a grega, na madruga pra pegar aquele lanche imenso de pernil, com cerveja, suco ou dependendo do calor uma coca naquele copão cheio de gelo, eh vida boa....

República, Augusta, Paulista, Paissandú, Praça Ramos.
Itaú Cultural, CCBB, SESC Av Paulista, Casa das Rosas, FIESP.
Espaço Unibanco de Cinema, Cine SESC, Cine  Belas Artes.
Livraria Cultura, Finac, sebos e mais sebos e mais sebos
Bar do Chiquinho, bar do Rapozão, no Japonês, aquele na praça que tem aquele prédio lindo projetado por um cara que nem  arquiteto era sabe? No fim do Viaduto 9 de Julho e começo da Maria Paula!, o Nordestino, é claro, o Jurupinga.
Pegar umas latinhas no Pão de Açúcar e sair andando também é muito bom.

Adorava andar em noites frias, adorava sentir o frio, não morrer de frio né? Só sentir o frio.
O cheiro, a luz, a brisa, a energia da noite....ah que saudades!!!!!
Como amava isso!!!

Ano novo, aniversário de São Paulo, alguns primeiros de maio, Virada Cultural.

Ibirapuera!!!
Nossa como usei esse parque.
Sou do tmepo das séries de maravilhosos shows na praça da Paz, do tempo em que se via os shows sentados, aquela paz, claro, muita curtição.
Vi muita coisa boa: João Bosco, Maria Bethânia, Caetano Veloso,  várias vezes o Gilberto Gil, Ed. Motta, BB Ging, Ivete Sangalo (na verdade não curto não, era participação dela no show do Gil), Djavan, e sei lá, foram muitos.
No fim do dia ia pra lá pra correr, não é legal?
E logo ali a Bienal!
Curti muitas do livro, muitas de artes, trabalhei na de artes...

E as pessoas?
Adorava a regiaão central pelas pessoa,s se vê de tudo, saia de casa como quiser, ali tem espaço pra tudo!
E os tipos?
Só ali se vê policial do garra, eletricista da Eletropaulo, jornalistas, taxista, artistas em geral, gays, travestis, patricias e peruas no mesmo ambiete, no caso o Estadão, o oasis que mistura todo mundo.

Tinha os amigos do centro, amigos do curso, do terreiro, de trabalhos passados, da balada, amigo do amigo...só nos falávamos so se ver em algum ponto do centro.

Cafés: Sol, largo do Café, o árabe na região da 25 e tantos outros que abriram e fecharam.

Apesar de estar a 3 anos de volta a zona norte sinto que sou do centro, lá me sinto em casa, centro que digo é uma grande extenção, sempre digo que é o perímetro da São Silvestre.
Pra mim estar na rua, curtir o dia, o fim de semana, tenho que ir pra lá, ainda não sai do centro.

2 comentários:

Cris disse...

Débora,

Adorei seu posto, porque também sou assim, nasci no centro de São Paulo, morei por muitos anos na zona central, pertinho da antiga rodoviária, em um cortiço, mas sempre amei o centro. Algumas pessoas dizem que o centro é sujo, feio, mas olha tudo que você descreveu eu também vivi, nunca tive medo de andar de madrugada pelas ruas centrais, de ter tudo ali por perto, a música, a poesia, cinemas (bem mais baratos) por sinal, pegar aquelas sessões lotadérrimas em estréia de filme e o povo gritando...(cada coisa que gosto né..(rs). mas eu também gosto muito do centro de São Paulo.

Déborah Gérbera disse...

Legal né Cris, saudades desse tempo viu! bjs